A Festa de Pentecostes era conhecida como “festa das colheitas”, uma origem estritamente agrícola, mas no século II a.C adquiriu um sentindo histórico-salvífico sendo assim, assumida pela Sinagoga, como uma memória da Aliança feita no Monte Sinai. Os primeiros cristãos não guardaram as memórias judaicas, porque fizeram a sua própria experiência de Pentecostes:a descida do Espírito Santo cinquenta dias após a Páscoa. Este evento marcou o início de sua ação evangelizadora. Sabemos pelo diário de Egéria, peregrina em Jerusalém, que Pentecostes era celebrada juntamente com a Ascensão do Senhor, uma única solenidade, porém, na segunda metade do século IV d.C a festa sofreu algumas modificações, separando-a em duas solenidades,devido à concepção cronológica dos eventos salvíficos cumpridos por Jesus Cristo. A iconografia da Festa de Pentecostes embora constante, sofreu algumas alterações significativas, a maior delasdiz respeito à presença da Mãe de Deus. Sua presenç
Nesta quaresma, que se tornou uma quarentena mundial, diante da real ameaça do corona vírus (Covid-19), nos encontramos impedidos de realizar tarefas corriqueiras do nosso cotidiano como ir ao trabalho, à escola, ao supermercado e à igreja. Estamos impedidos de participar fisicamente das nossas celebrações e cultos. Contudo, vemos que não faltam esforços, seja dos mais variados meios de comunicação civil para entreter a sociedade neste momento em que nos é pedido para permanecermos em casa, como também nos meios de comunicação religiosa, Missas, Cultos, terços, novenas, adorações, orações várias, tudo para que nos sintamos conectados entre nós e com Deus. Tudo isso é louvável, verdadeiro, belo e bom. Precisamos como homens e mulheres de fé que somos rezar, dobrar nossos joelhos e corações diante daquele que mantém tudo na Vida. Imploramos a Ele a sua misericórdia, sobretudo, por aqueles que mais sofrem, por